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Croqui do “Ambrósio de Pamplona” nega a ferradura e sua geografia

Descrição
Concluímos que o Roteiro, Diário e mapas da viagem de Pamplona em 1769 indicam o local da ferradura de Ibiá-MG, o mesmo local visitado e apontado por Álvaro da Silveira em 1924, situando-se em terras de Ibiá-MG, limítrofes ao município de Campos Altos-MG, com ponto central às coordenadas 19º31’09.67”s e 46º18’52.47”w (Googgle Earth), conforme cartas de São Gotardo e de Campos Altos, SE-23-Y-D-I e IV. PORÉM, houve resistência quilombola com fortificações, palanque e trincheiras somente na Guerra de 1746, ocorrinda no cenário das atuais Formiga-MG e Cristais-MG. Quanto ao Quilombo Grande (o 2º Ambrósio) atacado em 1759 na região de Ibiá-MG foi encontrado vazio (evacuado), conforme mapa e documentos primários dessa batalha. Além do mais, acertado o rumo norte do croqui acima, este, aponta o Morro da Espia a nordeste, ao passo que o verdadeiro de Ibiá-MG fica a sudeste da ferradura. Também as dimensões do quadrilátero do croqui acima, calculado o petipé de cinco passos (8,25 ms), suas dimensões estrapolam em mais de 60% o tamanho da ferradura do Pamplona que, hoje, também pode ser medida com a régua do Google Earth. Carlos Magno Guimarães da UFMG, Adler Homero, então do IPHAN, e o Ministro Weffor da Cultura que tombaram a ferradura com base na documentação quilombola de 1746, erraram em dezenas de aspectos. O pesquisador Tarcísio José Martins desmascarou em seus livros “Quilombo do Campo Grande”, fechando sua trilogia com o subtítulo “Ladrões da História”, todas as mentiras arquitetadas e urdidas por Inácio Correia Pamplona.