O historiador Tarcísio José Martins disponibilizou artigo contendo numa ordem lógica e/ou cronológica os documentos – alguns inéditos – por ele mesmo transcritos para o português atual, com vistas a privilegiar o estudo de História, Sociologia, Geografia, Arqueologia etc., sobre a guerra quilombola de 1746, contra o Primeiro Quilombo do Ambrósio, localizado em palcos das atuais cidades de Formiga-MG e Cristais-MG.
Esses documentos são provas indiretas e diretas de que a Guerra Quilombola de 1746 ocorreu somente dentro do Centro-Oeste da Capitania de Minas Gerais, mesmo porque a esta época o Triângulo pertencia à Capitania de São Paulo. Em 1748, extinta a Capitania de São Paulo que passou a ser um simples “distrito” do Rio de Janeiro, foi criada simultaneamente a Capitania de Goiás compreendendo também o Triângulo que passou a ser goiano. Somente em 1815 é que o Triângulo passou a ser mineiro, isto, graças às centenas de mentiras e falcatruas historiográficas inventadas por Gomes Freire de Andrade, potencializadas durante 40 anos por Inácio Correia Pamplona, por vereadores das câmaras de Tamanduá (hoje Itapecerica-MG) e de São João Del Rei, falcatruas estas sublimadas por publicações de artigos ideologicamente inidôneos ou falsos por parte de Presidentes do Estado de Minas Gerais, através da Revista do Aquivo Público Mineiro de 1897 a 1904. Tudo isto levou a erro gerações de historiadores, onde se destacaram o crédulo Hildebrando Pontes e o tendencioso Waldemar de Almeida Barbosa, seguidos e imitados até hoje por historiadores vaidosos que insistem em manter a farsa para não terem de admitir a incúria de suas pesquisas numa época em que quase todas as fontes primárias e secundárias estão disponibilizadas até pela Internet.
Tendo estas fontes como ponto de partida, o autor espera que surjam muitas teses de mestrado e doutorado em nossas universidades, soterrando de vez a falsidade historiográfica. Baixe o texto de 41 folhas e 128 notas de rodapé clicando AQUI.