Quilombos do Campo Grande e Sertões do Jacuí
Estudos ao Verbete nº 11295 do IMAR-MG, Cx. 155, Doc. 7, AHU, 09.12.1800, comprovam tudo que sempre foi afirmado pelo historiador Tarcísio José Martins sobre a última Grande Guerra aos Quilombos do Campo Grande.
Diz Vicente Ferreira de Paiva Bueno, capitão de cavalaria de milícias da Vila da Campanha da Princesa, Comarca do Rio das Mortes, Capitania de Minas Gerais, onde é natural e morador, que tendo notícia que Vossa Alteza Real, por uma demonstração de sua grandeza e magnanimidade, se dignava honrar e premiar a maravilhosa ação de Amador Bueno da Ribeira na pessoa dos seus descendentes, se abalançou, ele suplicante, a largar a sua casa e família e, de tão longe, comparecer como um deles na augusta presença de Vossa Alteza Real, apresentando, ao mesmo tempo, os relevantes serviços dos seus maiores, a fim de que verifica-se na sua pessoa a real beneficência, pedindo em conseqüência deles a promoção e acesso ao posto de sargento-mor agregado ao seu mesmo regimento de cavalaria de milícias da Campanha da Princesa com o competente soldo que se costuma dar ao efetivo; e juntamente a propriedade vitalícia do ofício de escrivão das guias da intendência comissária, que está provido interinamente na mesma Vila da Campanha, que não paga donativo algum, antes vence o ordenado de 300$000 anuais pagos pela Real Fazenda de Vila Rica, com a faculdade de poder mandar servir por pessoa hábil.
Obs. O artigo publicado na Revista do APM, termina na página 629, acrescido das expressões “E receberá mercê. O Conselheiro Francisco da Silva Corte Real”, faltando-lhe, portanto, mais de 90% de seus dados.
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